sexta-feira, 8 de julho de 2011

ALPINA BRIGGS - TREINAMENTO EM GESTÃO ADMINISTRATIVA/OPERACIONAL E BSO (BÁSICO DE SEGURANÇA ON SHORE) - CDA PETROBRAS - JUNHO/2011



A  Direção da Alpina Briggs empenhada em proporcionar treinamento de altíssima qualidade aos seus colaboradores, contratou novamente ALAN BASTOS para a realização de Cursos e Treinamentos nas dependências do CDA – Petrobras, Parque de Tubos, Macaé - RJ. A parceria com Alpina Briggs já é de longa dada, e o Instrutor tem um carinho muito grande por todos os seus diretores, gestores e colaboradores.

Os Cursos/Treinamentos foram realizados ao longo do mês de junho de 2011, totalizando 60 (sessenta) horas, entre os temas abordados estavam:

Técnicas de Arquivo
Gestão de Documentos
Arquivo e Guarda de Documentos
Logística (Armazenagem de Documentos)
Descarte de documentos
Preservação do Meio Ambiente
Relacionamento entre os setores envolvidos
Materiais uso e manutenção
Manutenção Preditiva e Corretiva
Instalações Elétricas (NR-10)



Aspectos de Mecânica e Hidráulica
Segurança do Trabalho
Trabalho em Equipe
Teoria  do Fogo 
Extintores e suas classes de uso
Combate à Incêndio
Comportamento em situação de sinistro
Equipamentos de segurança
Sinalização e Avisos 
Cooperação e evacuação do local, entre muitos outros.









Como sempre o Instrutor contou  com a participação intensa e efetiva de todos os participantes.
Todo os Treinamentos transcorreram de maneira eficiente, atingindo as expectativas e gerando um ambiente ainda mais adequado em termos de qualidade e segurança 




Mais uma vez meus agradecimentos à toda família Alpina Brigss e até breve, sucesso e paz sempre....Alan Bastos (junho de 2011)




       

terça-feira, 14 de junho de 2011

LOGÍSTICA EMPRESARIAL - HOMENAGEM AO PROF. ALAN BASTOS - POR OCASIÃO DO TÉRMINO DO CURSO TURMA L/M


No último dia 20 de maio, encerrou-se mais um turma do Curso de Logística Empresarial, no qual o Prof. Alan Bastos foi um dos professores, seguem abaixo as manifestações de carinho por parte dos alunos em seus discursos de encerramento:
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Discurso de encerramento do Curso de Logística Empresarial - Turma L/M -  proferido pela aluna Juliana Gomes   
“Alan,
Hoje estamos aqui para agradecer a você por tudo que fez por nós.
Por ter-nos feito acreditar que tudo terá valido a pena se estivermos felizes.
Obrigada por sempre ter acreditado em todos nós, mesmo quando, ainda que por algumas vezes,  achávamos difícil acreditar em nós mesmos.
Obrigada por todas as vezes que entrou por esta porta com um sorriso no rosto e um abraço pronto para entregar-nos.
Mesmo com os problemas da vida, cansaço, estresse e tudo mais, você nunca chegou desanimado, alterado ou calado. Ao contrário, sabíamos que em todas as suas aulas encontraríamos apenas alegria, paciência, dedicação, perseverança e principalmente cumplicidade, pois você é aquele que nos disse:  - Vocês não estão sós, eu estou com vocês!
E nós acreditamos nisso, iremos bater na sua porta onde estiver quando não soubermos o caminho a seguir. E se você não souber o caminho a indicar, não terá problema, porque sabemos que você ao menos nos ajudará a amenizarmos as nossas angústias e confortar nossos pensamentos.
Pelo simples fato de não ser somente um professor, mas também um  consultor, um amigo, um companheiro, um cidadão.
É triste saber que não estaremos mais com você em alguns dias da semana, mas o que nos conforta é que você existe e que, se houver necessidade, poderemos encontrá-lo em algum lugar, ainda que seja apenas em nossas lembranças.
Obrigada por ter compartilhado conosco tantas horas boas.
Por ter muitas vezes tomado a frente dos nossos problemas e nos ajudado a resolvê-los.
Obrigada por nos ensinar que não se vive pela metade, mas que a vida só vale a pena se for vivida por inteiro.
Obrigada por nos incentivar a não aceitar o que nos incomoda e a mudar o que não está bom.
Obrigada por ter abertos nossos olhos para vermos o que não conseguíamos enxergar. Por ter nos dado sempre ânimo para lutar em busca da realização dos nossos sonhos.
Obrigada por ter-nos feito rir, tantas e tantas vezes, com suas histórias de vida.
E, principalmente, por ajudar-nos a nos tornarmos pessoas melhores, aprendendo a olhar o outro sem preconceitos e  julgamentos.
Você nos preparou não somente como profissionais, mas também como seres humanos.
Você para nós é um ponto de referência, um exemplo de humanidade, bondade, amizade, respeito, profissionalismo e cidadania.
Enfim, obrigada por tudo e por todo esse tempo que passou conosco.
Saiba que, em qualquer momento, dia ou hora, estaremos prontos para te ajudar, para te ouvir ou simplesmente para bater um papo e rirmos juntos. Estaremos sempre com você na mente e no coração.
Por isso não te diremos adeus, mas sim um – Até Breve Professor!
Um enorme beijo e um caloroso abraço da sua turma tão querida e, diga-se de passagem, tão linda também (risos)!
Logística L/M – Wall Escola Técnica – 20 de maio de 2011”

Discurso proferido pela aluna Amanda.

“Existem muitas características que definem um bom homem, há  também muitas outras que definem um bom professor, porém, nenhuma delas é boa o suficiente para definir ALAN BASTOS.
VOCÊ FOI... VOCÊ É O MELHOR!
Nossa convivência foi um conjunto de aprendizado didático e de vida, você foi o nosso maior incentivador e amigo. Sempre carinhoso,  educado e respeitador, um exemplo que levaremos para toda a vida.
Agradecemos aqui em poucas linhas... Mas sabemos que mil delas não supririam a quantidade de palavras que expressam a sua importância para nós.
O nosso muito obrigado, beijos das meninas e abraços dos meninos!
                                                                                                     E... Até Breve!!!
Logística L/M – Wall Escola Técnica – 20 de maio de 2011”.
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

REFLEXÃO E MEDITAÇÃO / PASSEIO SOCRÁTICO



PASSEIO SOCRÁTICO
(Frei Betto) 


"Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos, e em paz nos seus mantos cor de açafrão...
Em outro dia, eu observava o movimento do Aeroporto de São Paulo: a sala de espera estava cheia de Executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado o seu café da manhã em casa; mas, como a companhia aérea oferecia outro café, todos comiam vorazmente.
Aquilo me fez refletir: "Qual dos dois modelos vistos por mim, até aqui, realmente produz felicidade?".
Passados alguns dias, encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: "Não foi à aula?". E ela me respondeu: "Não. Eu só tenho aula à tarde". Comemorei: "Que bom! Isto significa, então, que, de manhã, você pode brincar, ou dormir até mais tarde!...". "Não;", retrucou-me ela, "tenho tanta coisa a fazer, de manhã...". "Que tanta coisa?", perguntei. "Aulas de inglês; de balé; de pintura; piscina", e começou a elencar seu programa de garota robotizada... Fiquei pensando: "Que pena! A Daniela não me disse: "Tenho aula de meditação".
Vê-se que estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas, emocionalmente infantilizados.
Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias!
Não tenho nada contra malhar o corpo... Mas, preocupo-me com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos. Alguns perguntaram "Como estava o defunto?". E outros responderão: "Olha..., uma maravilha, não tinha uma celulite!"...
Mas, como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa? Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação, porém, de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtuais...
A palavra hoje é "entretenimento". Domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil, o apresentador; imbecil, quem vai lá e se apresenta no palco; imbecil, quem perde a tarde inteira diante da telinha, assistindo todo tipo possível e inimaginável de imbecilidades da TV brasileira...quiçá mundial...
E como a publicidade não consegue vender felicidade, ela nos passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: "Se tomar este refrigerante, calçar este tênis, usar esta camisa, comprar este carro..., você chega lá!".
O problema é que, em geral, "não se chega"! Pois, quem cede a tantas propagandas desenvolve, de tal maneira, o seu desejo, que acaba precisando de um analista, ou de remédios. E quem, ao contrário, resiste, aumenta a sua neurose.
O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: a amizade, a auto-estima, e a ausência de estresse.
Mas, há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um Shopping Center. É curioso: a maioria dos Shoppings Centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles, não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de "missa de domingo". E ali dentro se sente uma sensação paradisíaca: não há mendigos, não há crianças de rua, não se vê sujeira pelas calçadas...
Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno: aquela musiquinha de espera do dentista. Observam-se vários nichos: capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Mas, aquele que só pode comprar passando cheque pré-datado, ou a crédito, ou, ainda, entrando no "cheque especial", se sente no purgatório.
E pior: aquele que não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno...
Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald...
Por tudo isto, costumo dizer aos balconistas que me cercam à porta das lojas, que estou, apenas, fazendo um "passeio socrático". E, diante de seus olhares espantados, explico: "Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: 

"Estou apenas observando quantas coisas existem, as quais não preciso para ser feliz!"

"O mais difícil de aprender na vida é quais as pontes atravessar e quais as ligações cortar."